sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

2ª *O AGORA MAIS LONGO*

"A Segunda Visão é a consciência de que nossa percepção das misteriosas coincidências da vida é uma ocorrência histórica significativa. Depois do colapso da visão de mundo medieval, perdemos a segurança oriunda da maneira como a Igreja explicava o universo.
Por conseguinte, há quinhentos anos atrás, decidimos coletivamente nos concentrarmos em dominar a natureza, em usar nossa ciência e tecnologia para nos acomodarmos no mundo. Pusemo-nos então a criar uma segurança secular destinada a substituir a certeza espiritual que perdêramos.
Para nos sentirmos mais seguros, sistematicamente afastamos e negamos os aspectos misteriosos de vida no planeta.
Fabricamos a ilusão de que vivíamos num universo totalmente explicável e previsível, no qual eventos acidentais não tinham nenhum significado.
Para manter a ilusão, tendemos a negar qualquer indício do contrário, a restringir a pesquisa científica dos eventos paranormais, e a adotar uma atitude de absoluto ceticismo.Explorar as dimensões místicas tornou-se quase um tabu.Aos poucos, contudo, um despertar teve início. Nosso despertar não é nada menos do que nos libertarmos da preocupação secular da era moderna, e abrirmos nossa mente para uma visão nova e mais verdadeira do mundo."
A segunda visão institui nossa consciência como uma coisa real. É a interpretação mais correta da história recente. Ela esclarece mais toda esta transformação. "Os alquimistas afirmam que o universo conspira a nosso favor". O primeiro passo é vislumbrar o que acontece conosco, as experiências. Quando ela termina, somos deixados insatisfeitos e inquietos. Esta busca inquieta é o que está por trás do "primeiro eu". Quando dois parceiros de um relacionamento são exigentes demais, quando cada uma espera que o outro viva no seu mundo, inevitavelmente surge uma guerra de egos, UMA BATALHA PELO CONTROLE. Nessa inquietação e busca , o problema é temporário e deixará de existir. Estamos finalmente tomando consciência do que buscamos de fato, aí teremos alcançado a primeira visão.
Quando as coincidências ocorrem, nos parecem superar o que se poderia esperar do puro acaso. Parecem destinadas, como se nossas vidas tivessem sido guiadas por uma força inexplicável. A experiência causa uma sensação de mistério e excitação e, em conseqüência nos sentimos mais vivos. A percepção de ocorrências misteriosas vai levar a uma transformação cultural por causa do grande número de indivíduos que terão estas coincidências ao mesmo tempo. Toda a cultura começará a levá-las a sério. A história não é só evolução tecnológica, é a evolução dos pensamentos. Compreendendo a realidade das pessoas que nos precederam, podendo ver porque vemos o mundo como vemos, e qual é a nossa contribuição para que ele continue.
A segunda visão põe nossa consciência atual numa perspectiva histórica mais ampla. Quando a década de 90 terminar, estaremos chegando ao fim não apenas do século 20, mas também de um período de mil anos de história. Estaremos completando todo o segundo milênio. Seremos capazes de ver todo este período histórico como um todo, e identificaremos uma determinada preocupação que surgiu durante a última metade deste milênio que chamamos de Idade Moderna. Nossa consciência das coincidências significa hoje uma espécie de despertar dessa preocupação. Descobrimos que a vida é passar numa prova espiritual: conquistar ou perder a salvação.
A segunda visão faz nossa consciência parecer inevitável. Estamos atingindo um clímax em nosso objetivo cultural. Quando começamos a ficar alerta e ligados na energia, estas visões acontecem. Se conseguimos nos ligar e acumular bastante energia, as coincidências passam a ocorrer conscientemente. Esta visão descreve-se como exploradores seriam enviados ao mundo, usando o método científico para descobrir o sentido da vida humana neste planeta. Mas eles não voltam imediatamente. As visões restantes representam a volta das respostas afinal. Mas não vêm apenas da ciência institucional. As descobertas da física, da psicologia, misticismo e religião estão se juntando numa síntese baseada na PERCEPÇÃO DAS COINCIDÊNCIAS.Tudo o que ocorre na natureza é através de uma lei natural, pois todo acontecimento tem uma causa direta, física e compreensível. Precisava-se de uma compreensão do universo que fizesse o mundo parecer seguro e controlável, e a atitude cética nos manteve concentrados em problemas concretos que fizessem a nossa existência parecer mais segura. Einstein mostrou que o que percebemos como matéria sólida é em sua maior parte espaço vazio percorrido por um padrão de energia. Isso inclui a nós mesmos. O material básico do universo parece uma espécie de energia pura e maleável à intenção e expectativa humanas, de uma maneira que desafia nosso antigo modelo mecanicista do universo, como se nossa expectativa fizesse nossa energia fluir para o mundo e afetar outros sistemas de energia.

Um comentário:

  1. Olá Alan,
    Faz tempo que não apareço por aqui. O trabalho e outras circunstâncias me levaram a outras leituras. Agora voltei a ler Profecia Celestina. Queria encaminhar pra vc um trabalho sobre Terapia Transpessoal que nos lembra muito a segunda visão.

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